segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

UMA ATRIZ DE HISTÓRIA...







Filha de Margot Proença e Eduardo Gallo, Maitê Proença nasceu em São Paulo e  passou sua juventude em Campinas. Tem ascendência portuguesa, sendo seu avô materno e seu avô paterno portugueses. Aos cinco anos de idade, foi matriculada na Escola Americana de Campinas, um colégio destinado aos filhos de industriais e missionários americanos, ingleses, australianos e sul-africanos. Era coisa pouco comum no Brasil da época e daria as marcas da sua educação.                                                                                Aos doze, sua mãe foi assassinada pelo marido, pai de Maitê, e ela foi morar com o irmão em um pensionato luterano,onde ficaram por três anos.                                                Aos dezesseis, vai morar em Paris, a mando do pai.                                                  Ao seu retorno, decide sair do pensionato luterano e pede abrigo a um padre. Aos dezenove, prestou vestibular para várias faculdades e chegou a iniciar o curso de graduação em Psicologia, na PUC-SP, mas não o concluiu. Pelos próximos dois anos, saiu pelo mundo em viagem, passando por cerca de trinta países, entre Europa, África e Ásia. Fez bicos vendendo jornal, cuidando de crianças e distribuindo folhetos nas esquinas parisienses. Falando nisso,foi em Paris a sua primeira experiência com as artes cênicas, quando matriculou-se em curso de mímica com o mestre de Marcel Marceau, Etiènne Decroux. Depois, matriculou-se também em vários cursos na Sorbonne, entre eles, arquitetura do século XVII,pensamento do século XX,pensamento alemão do início do século e outras matérias. Posteriormente, foi conhecer o Oriente Médio, quando soube que seu pai estava muito doente e retornou ao Brasil.Sua pretensão não era de ficar por muito tempo, pelo contrário, somente o tempo necessário para a recuperação do pai, para que, em seguida, regressasse à França, porém sua vida tomou outros rumos. Enquanto esperava, começou a fazer um curso de teatro com Antunes Filho e a estudar roteiros para cinema no Museu da Imagem e do Som. Nesse momento, o jornalista Mário Prata, um dos palestrantes do curso no MIS, convida-a para um teste na TV Tupi. Em 1979, estreia como atriz de televisão na novela Dinheiro Vivo. Inicialmente, sua participação estenderia-se somente a uma ponta de uma semana, porém sua personagem acabou ficando até o final da novela. Poucos meses depois, já estava contratada pela Rede Globo e participaria da novela Coração Alado, mas sofre um acidente de carro que a afasta de suas atividades por quase um ano. Ainda usando bengala, devido ao acidente, é convidada a viver sua primeira protagonista na novela As Três Marias, dividindo o título de mocinha com as experientes Nádia Lippi e Glória Pires. Para viver a personagem, foi obrigada a mudar-se de cidade, e pediu um alto salário, pago na época somente para atores do primeiro escalão. Acordo feito e Maitê topou o desafio de protagonizar a novela, porém, segundo ela mesma diz, o alto salário não pagava todas as críticas e pressões que sofria, fazendo-a odiar o trabalho de atriz.

 Jane Santos!













































































































Jane Santos!